Crepúsculo, de Stephenie Meyer

4:37 PM

Nota da Autora: É muito difícil opinar, quando sua mente já está saturada de meias verdades e meias opiniões, por isso, em um primeiro momento, antes que você leia essa postagem, devo pedir que esqueças todas as lembranças que tiver em relação ao FILME Crepúsculo, porque exitem fortes diferenças entre o mundo da obra cinematográfica e do livro.

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Sempre tive um pequeno desdém em relação a Crepúsculo. 
A primeira vez que ouvi falar sobre a saga foi no lançamento do filme, e mesmo assim não me interessei tanto. Quando fui o assistir pela primeira vez, estava estimulada pela trilha sonora que continha Paramore e Muse, e até achei o filme bacana, mas com o continuar da sequência cinematográfica, acabei desanimando.
Ao decorrer dos anos, vi muita gente opinando contra e a favor dos livros (e dos filmes, obviamente), mas acabei deixando para lá e parti para "outras aventuras" no mundo da literatura. As opiniões negativas sobre a perspectiva do livro ainda persistem nos dias atuais, porém eu resolvi, de mente aberta, abraçar a minha própria causa, matar minha curiosidade e ler a obra de Sthephenie Meyer.

Nome: Crepúsculo
Páginas: 416
Autor: Sthephenie Meyer
Editora: Intrínseca
Isabella Swan chega à nublada e chuvosa cidadezinha de Forks - último lugar onde gostaria de viver. Tenta se adaptar à vida provinciana na qual aparentemente todos se conhecem, lidar com sua constrangedora falta de coordenação motora e se habituar a morar com um pai com quem nunca conviveu. Em seu destino está Edward Cullen.
Ele é lindo, perfeito, misterioso e, à primeira vista, hostil à presença de Bella - o que provoca nela uma inquietação desconcertante. Ela se apaixona. Ele, no melhor estilo "amor proibido", alerta: Sou um risco para você. Ela é uma garota incomum. Ele é um vampiro. Ela precisa aprender a controlar seu corpo quando ele a toca. Ele, a controlar sua sede pelo sangue dela.
O que Bella não percebe é que quanto mais se aproxima dele, maior é o perigo para si e para os que a cercam. E pode ser tarde demais para voltar atrás.
Em um primeiro contato com o livro pude notar uma euforia, minha, para começar a ler. Eu abri minha mente, me preparando para receber a leitura e opinar somente por ela, esquecendo tudo que já havia lido e ouvido falar.
Eu pude ter um outro olhar sobre a história. O enredo e os acontecimentos tragos no livro são fascinantes, a maneira como são trabalhados os problemas vividos pelo casal é simples, mas surpreendente; as revelações de alguns fatos mais profundos são espantosos, e o suspense, que é resultado de certas ações de alguns personagens, conseguem atrair o leitor a acompanhar (ainda mais ferozmente) a trama da obra literária. 
A ideia de amor proposta por Stephenie Meyer, em minha opinião, foi se construindo ao longo do livro. A curiosidade dos personagens em relação a falta de correspondência e o fato de um dos personagens não conseguir fazer a leitura da mente do outro, foi determinante para a aproximação deles. 
Vale lembrar que o livro não é perfeito. A meu ver, a personagem principal "Bella" é desajeitada, dramática e insegura demais, alguns diálogos não convencem o leitor e "Edward" acaba sendo arrogante diante do saber sobre seu efeito diante das pessoas. Em muitos momentos me peguei entediada durante a leitura, e senti que a autora, por vezes, acabou  dizendo muito sem grande propósito, ou, de uma maneira mais fácil de ser entendida, ela "encheu linguiça".
Algo que eu não poderia deixar de falar é que, a expectativa para quem lê o livro é de que a história amadureça ao longo de suas continuações. Em um primeiro instante a obra traz momentos de tensão, suspense, mas um ar de romance adolescente (até mesmo pelo casal principal estar nessa fase), mas com o passar das dificuldades vividas pelas personagens, queremos e necessitamos do amadurecimento de toda a história.
Mesmo contendo algumas falhas, a leitura, no geral, é boa. O livro é de fácil entendimento, e deixa uma certa curiosidade para a próxima parte da saga. A autora conseguiu captar uma grande curiosidade no imaginário da população sobre vampiros e resolveu transformá-la para que, nos dias atuais, os jovens tivessem um interesse maior (mas admito que ainda sou da opinião que os vampiros, no sol, morrem, e não brilham!).

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